Obra anterior recebeu Moção de Aplauso da Câmara Municipal de Cotia em 2020.
Há um ano o professor e diretor de escola Carlos Rogério Lima das Mota lançava “Flor-de-Cera”, nova versão de “Venusa Dumont – da memória à ressurreição”, escrita 22 anos atrás.
O lançamento exitoso, noticiado em jornais de prestígio como o Jornal da Manhã, de Marília/SP, e os virtuais Portal Viva Cotia e Cotia Todo Dia, ambos da cidade de Cotia/SP, conquistou o público e, por Flor-de-Cera, Carlos foi agraciado com diversos prêmios da crítica e do público, além da Moção de Aplausos de nº 8/2020, por parte da Câmara Municipal de Cotia, por conta do trabalho literário de relevância à juventude atual.
O Desbravador de Identidades Agora, em 2021, Carlos aproveita o momento de isolamento social tão necessário ao controle da Covid-19 para lançar, pela Editora Saramago, “O Desbravador de Identidades”, uma adaptação de outra obra sua, publicada em 2003, em sites da Internet.
“Quem espera por uma nova Flor-de-Cera, com viés ao romantismo exacerbado e à discussão de temas políticos tomará um susto com a nova produção”, avisa o autor, que é oriundo de Marília, no interior do Estado de SP. “A trama, de 414 páginas, escrita em aproximadamente 45 dias, aborda as muitas máscaras sociais que existiam na era da internet discada do início do milênio, um território aparentemente sem lei, onde você podia ser o que quisesse, ter a personalidade que imaginasse, ainda que isso subvertesse a lógica da realidade. ” – completa o autor.
Ambientada na São Paulo de 2003, a trama de O DESBRAVADOR DE IDENTIDADES é o retrato de uma realidade pouco discutida pela sociedade. Ricardo, o protagonista da história, filho do empresário Leonardo Médici e da economista Natália Médici - morta em um estranho acidente na Rodovia Castelo Branco, quando ele ainda era uma criança-, tem um comportamento considerado instável, cuja arrogância, alimentada pelo arsenal financeiro do império que um dia herdará, faz-se marca em seu caráter.
Ricardo Médici, protagonista da trama
Sua felicidade é desafiar a sociedade. Tal atitude de afronta é encurtada quando ele conhece pela Internet um sinistro personagem, que se julga o dono de todos os mistérios, transformador de tudo o que toca e destruidor da personalidade daqueles que tem a certeza de poder desbravar. Ele está diante de “O Desbravador de Identidades”; ser que se materializa nas páginas de um bate-papo.
Como um corvo, o desbravador invade o mundo psicológico de Ricardo, tornando-o vazio, indefeso diante da mesma sociedade que imaginava manipular. Como poderá descobrir quem é aquele que lhe causa tantas dores se apenas o conhece pelas palavras ambíguas com que se descreve? E como o encontrar em São Paulo, a gigantesca selva de pedra? Nesta busca insana, passado e futuro se cruzam, realidade e ficção se encontram, vida e morte se enfrentam, sonhos e pesadelos se fundem... A caçada apenas começou!
Gabriel, uma das personagens centrais da trama
É com essa premissa, num misto de novela e série, que a história conduzirá o leitor a uma profunda reflexão: até que ponto as máscaras virtuais garantem o anonimato almejado pelo internauta? E como evitar que estas mesmas máscaras não instiguem uma viagem perigosa ao mundo do crime?
“O Desbravador de Identidades aposta num suspense de tirar o fôlego; a cada capítulo uma revelação e a cada revelação uma bomba. Máscaras cairão, outras se formarão, cabendo ao leitor, como num Big Brother às avessas, decidir o que lhe parece mais crível ou razoável”. – afirma o autor, com os olhos reluzindo. “ Certamente o leitor se identificará com as personagens e suas múltiplas facetas!” – finaliza o escritor.
O Desbravador de Identidades chegará às livrarias no início de julho.
Trajetória do autor
Formado em Letras e pós-graduado em Educomunicação e Gestão Escolar, casado, 43 anos, 03 filhos, Diretor de Escola Efetivo da E.E. Professor José Maria Perez Ferreira, no município de Carapicuíba /SP, e professor de língua portuguesa do Colégio Espaço Verde Rousseau, onde desenvolveu os projetos “CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa” e “Livro Coletivo” – no qual cada aluno escrevia um capítulo acerca de um tema proposto pela classe, totalizando 09 edições, lançadas anualmente, sempre na última semana do mês de novembro.
Carlos teve uma infância humilde. Filho de pais separados, conviveu diretamente com as dificuldades financeiras e só pôde conhecer as letras aos cincos anos, quando sua mãe, faxineira à época, ganhou de sua patroa uma coleção de gibis com mais de cem exemplares. Encantando com as obras, ele iniciou seu caminho pelas trilhas da fantasia e, ao completar seis anos, estava completamente alfabetizado.
Sua cabeça de criança parecia uma máquina, criava histórias sem parar a partir do que via, ouvia e sentia. Mas foi aos treze anos que sua crônica “Idosos, a flor da humilhação!”, ganhou espaço nas páginas do antigo jornal do Comércio de Marília no interior do Estado de SP, em 1991, tendo, ainda, sido lido no programa do jornalista Mário Sérgio, na Radio Clube de Marília, alcançando grande repercussão, afinal, a crônica denunciava os maus-tratos vividos por aqueles que tão bem fizeram ao país na juventude; já velhos, eram esquecidos em asilos ou simplesmente ignorados pela própria prole.
Seguiu colaborando com os periódicos “Jornal da Manhã” e “Diário de Marília” por quase duas décadas, onde escreveu crônicas, contos, críticas de novelas, artigos educacionais, entre outros. Sua linguagem visava atingir ao público juvenil e adulto, de modo intimista, provocativo, às vezes ácido, sempre com uma pitada social, o que atraia o leitor, que parecia agir como coadjuvante das histórias.
Em 1998 aventurou-se pelo romance, quando escreveu “Venusa Dumont – da memória à ressurreição”, uma obra ambígua, recheada de muito suspense e grandes reviravoltas. Publicou-a, inicialmente, no site Usina das Letras, obtendo mais de dois mil acessos, número razoável para a época. Em 2005 escreveu a minissérie “Diário de um Aidético”, em cinco capítulos, cujo foco centrava-se nas memórias de um portador do HIV, morto recentemente. O final surpreendente causou furor entre os leitores, que manifestaram amor e ódio pela obra.
Ingressou na editora Recanto das Letras em 2008 e lá já publicou 129 títulos, com destaque para a crônica “Os heróis de uma infância quase roubada”, que voou para as páginas de outros sites literários e da mídia impressa do Estado de São Paulo. Sempre apaixonado em lecionar, iniciou sua carreira como professor em 1997, na escola Estadual Gabriel Monteiro da Silva, também em Marília, onde, em 2001, ainda na Era da internet discada, criou com seus alunos do Ensino Fundamental o Jornal NETnews – o primeiro jornal diário escrito por alunos de um escola pública. O trabalho consistia na criação de uma redação virtual, cujo site era atualizado diversas vezes por dia, numa velocidade quase profissional. Os alunos acompanhavam as notícias do dia, escreviam suas matérias e Carlos as corrigia e publicava em colunas específicas, como esporte, TV, Locais, entre outros. Devido a este trabalho, apresentou-se aos gestores do Circuito Gestão, em cidades como Osvaldo Cruz e Serra Negra, o que lhe rendeu convite para uma coluna semanal no YESMarília, parceiro da Globo.com, nas terras de Bento de Abreu Sampaio Vidal. Escreveu quase oito anos sobre temas de relevância da política e da economia nacional.
Em 2002 tornou-se coordenador pedagógico do período noturno na EE. Monsenhor Bicudo, no centro da cidade de Marília. Em 2008, efetivou-se como professor de Língua Portuguesa da E.E. Laércio Surim, no município de Vargem Grande Paulista, ao lado de Cotia, para onde se mudou e reside até hoje. Na mesma unidade, onde trabalhou por dez anos, foi coordenador dos Ensinos Fundamental e Médio, vice-diretor e diretor designado. Neste mesmo ano lançou o site https://escritorcarlosmota.prosaeverso.net/ , dedicado exclusivamente às suas criações.
Em 2018, tornou-se diretor da E.E. Sidrônia Nunes Pires e, depois, da E.E. Roque Celestino Pires, onde permaneceu até 31 de janeiro de 2019. Em 1º de fevereiro de 2019, ingressou como Diretor efetivo da E.E. Professor José Maria Perez Ferreira, em Carapicuíba, onde permanece até os dias atuais.
Apesar de tantas reviravoltas em sua vida, Carlos é uma pessoa muito simples e seu sonho é apenas ser FELIZ, como se isso fosse fácil em dias tão difíceis como os atuais. Mas não são de sonhos que vivem os escritores?
* Sites para os quais escreveu e/ou escreve:
escritorcarlosmota.prosaeverso.net
http://www.recantodasletras.com.br/autores/carlosmota
http://twitter.com/autorcarlosmota
https://www.autores.com.br/cb-profile.html
http://autorcarlosmota.blogs.sapo.pt
http://escrita.com.br/leitura.asp?Texto_ID=53529
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