As oficinas são gratuitas e as vagas são limitadas. Para participar é preciso fazer a inscrição.
Estão abertas as inscrições para duas oficinas gratuitas oferecidas pelo ‘Pontos MIS’ com o apoio da Secretaria de Cultura e Lazer de Cotia. Trata-se das oficinas ‘Conexões Fotográficas’, com Natália Toda, e ‘A transformação dos monstros no cinema: Das criaturas clássicas ao horror humano’, com Carlos Primati.
As oficinas são gratuitas e as vagas são limitadas. Para participar é preciso fazer a inscrição nos links abaixo.
Serviço:
21 a 25 de junho, segunda a sexta
PROJETO Oficina Fotografia | Conexões Fotográficas com Natália Tonda
Ao vivo
Duração: 2h Classificação: A partir de 16 anos
Público-alvo: Fotógrafos amadores e profissionais, artistas e interessados no assunto
Horário: Segunda a Sexta - 19h às 21h
Sobre a oficina
Breve panorama da fotografia moderna brasileira à contemporânea, a fotografia expandida no campo das artes plásticas. Uma reflexão da fotografia além do campo comercial, voltada para análise e discussão de ensaios fotográficos, questões técnicas e estéticas. O objetivo é apresentar artistas e trabalhos, que possibilitam a compreensão da trajetória da fotografia brasileira e estabelecer suas conexões no campo das artes plásticas.
A oficina será dividida em dois blocos de apresentação de artistas. No primeiro bloco, serão apresentados os fotógrafos do Foto Cine Clube Bandeirantes, os fotógrafos da fase moderna na fotografia brasileira. E no segundo bloco, serão apresentados nomes da fotografia contemporânea e do fotojornalismo atual. Teremos 15 minutos de discussão entre os participantes e uma proposta de atividade.
Será aconselhado ao participante postar em sua conta no Instagram e marcar o Pontos MIS para podermos ver o resultado da atividade proposta.
Objetivo O objetivo desta oficina é expandir o conhecimento do participante em relação a história da fotografia brasileira. No campo das artes, a fotografia é quase um mistério para o grande público. Muitos relacionam (ainda) a fotografia somente como registro de tempo. A ideia é mostrar artistas que revolucionaram e revolucionam o campo da fotografia atual: suas obras, questionamentos, engajamentos e possibilidades dentro do campo das artes.
Natália Tonda, fotógrafa de formação, realiza oficinas de fotografia analógica e digital. É professora de fotografia na Escola Vera Cruz (São Paulo, SP) e atua como oficineira no projeto Pontos MIS, do Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. Atuou como produtora nos seminários do MASP (São Paulo, SP). Trabalhou como fotógrafa da 29ª Bienal de Artes de São Paulo, também trabalhou com produção cultural na exposição “Em nome dos Artistas” – Bienal de São Paulo, e na Ação Educativa do Instituto Tomie Ohtake. Atualmente ministra oficinas e cursos de fotografia, além de atuar como freelancer e assessora em projetos fotográficos e cinematográficos.
Links de inscrição
21/06-segunda: https://www.sympla.com.br/oficina-fotografia--conexoes-fotograficas---com-natalia-tonda__1233560?token=4c6647e89c7c20bc37e56e205bcd5e01
28 de junho a 02 de julho, segunda a sexta
PROJETO Oficina A transformação dos monstros no cinema: Das criaturas clássicas ao horror humano com Carlos Primati Ao vivo
Duração: 2h Classificação: A partir de 16 anos Público-alvo: Pessoas interessadas em filmes de terror em geral, em personagens da literatura, teatro, cinema e folclore, ou em monstros clássicos do cinema e a construção imagética e psicológica dessas criaturas arquetípicas. Horário: Segunda a Sexta - 15h às 17h
Sobre a oficina
Os filmes de horror, desde os primórdios do cinema, se valeram da imagem impactante dos “monstros”, baseando-se em criações literárias e em montagens teatrais, em que Drácula, Frankenstein, O Médico e o Monstro e O Fantasma da Ópera, entre outros, assombravam e intrigavam as plateias com representações visuais de criaturas sobrenaturais ou as consequências malignas da ciência mal aplicada. Outros seres do além, ou de regiões desconhecidas e misteriosas – como lobisomem, doppelgänger, fantasma etc. – se juntaram à galeria com o passar dos anos, vindos do folclore e da tradição oral. O autor francês Victor Hugo propôs uma quebra na tradição ao tornar o monstro digno de empatia – pessoas fisicamente grotescas, mas de bom coração, como O Corcunda de Notre Dame e O Homem Que Ri, e o cinema também adotou essa abordagem, chegando a casos extremos, como o filme Freaks, de 1932. O moderno cinema de horror é marcado por outra quebra de paradigma, quando Alfred Hitchcock realizou Psicose, em 1960, no qual apresenta um assassino psicopata jovem, bonito, carismático, tímido e (aparentemente) inofensivo. O monstro nas telas se torna o próprio ser humano, cuja maldade parece sem limite, seja ele da ficção (Leatherface, Michael Myers, Hannibal Lecter) ou inspirado em assassinos do mundo real (Ted Bundy, Jeffrey Dahmer, John Wayne Gacy). Contando com 100 anos de monstros nas telas, os filmes de horror continuam impactando com suas criações que despertam nosso medo e fascínio, ao mesmo tempo em que nos desafiam a compreender a origem da maldade.
A palestra pretende fornecer material para reflexão sobre o tema, discutir “o que é o monstro”, e também apresentar um repertório para se apreciar esse tipo de obra sob perspectivas diferentes.
Objetivo A proposta da palestra é demonstrar como a representação de diferentes criaturas assustadoras nas telas, desde os clássicos monstros sobrenaturais até seres humanos de comportamento irracional, ajudam a compor um complexo panorama sobre a noção de bem e mal, bonito e feio, natural e sobrenatural, nos levando a refletir sobre o que é “monstruoso”. A partir da palestra, a intenção é que o participante adquira uma visão mais ampla sobre o tema e com bagagem para ver esses filmes sob ângulos mais complexos, ou desenvolva suas próprias pesquisas e estudos dentro do tema. Carlos Primati é pesquisador de cinema fantástico, crítico, editor, tradutor e professor de cursos livres. Ministrou diversos cursos pelo MIS-SP (Museu da Imagem e do Som), abordando temas como Expressionismo Alemão, Alfred Hitchcock, História do Horror, Ficção Científica da Década de 1950, Horror no Cinema Brasileiro e Zé do Caixão. Também colaborou com a exposição sobre Hitchcock no MIS e integra a equipe de oficineiros do Pontos-MIS há alguns anos, inicialmente com viagens presenciais e, a partir de 2020, com criação de conteúdo para o canal do projeto no YouTube. Links de inscrição
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