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Foto do escritorDa Redação

Crime ambiental: Barueri alerta sobre ataques contra macacos


Devido ao aumento de casos confirmados do vírus monkeypox (popularmente chamado de varíola dos macacos) pelo mundo, vem ocorrendo uma onda de ataques equivocados contra os macacos. Isso porque algumas pessoas associam a transmissão do vírus ao animal. A coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Barueri, Rosana Perri Andrade Ambrogini, esclarece que apesar de receber este nome, “o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. As transmissões ocorreram entre pessoas”, enfatiza. No Brasil já foram notificados casos de apedrejamento, envenenamento e perseguição desses animais. Em Barueri, felizmente ainda não há registro de ataques.

Caso encontre algum desses animais feridos, procure a Guarda Ambiental (Divisão da Secretaria de Segurança Urbana e Defesa Social) por meio dos telefones (11) 4198-3205 ou 4199-1400. Esse animal será encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que presta o acompanhamento até que a espécie esteja apta a retornar à natureza. “Acione a polícia ambiental somente se o animal estiver ferido, caso contrário, deixe o animal seguir em vida livre. Para evitar que os animais se aproximem é importante tirar fonte de alimento e água”, explica o secretário de Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri (Sema), Marco Antônio de Oliveira (o Bidu). Vale lembrar que agredir ou matar os macacos é considerado um crime ambiental e prevê pena que pode variar de seis meses a um ano de prisão, além de multa.

Origem do nome A OMS (Organização Mundial de Saúde) dá novos nomes às variantes dos vírus para evitar maus tratos contra os animais, além de combater estigmas contra as pessoas infectadas. Agora a “versão” mais letal do vírus, que vem da África Central, será clado um, já a variante que circula no Brasil, que vem da África Ocidental, será clado dois.

A origem do nome da doença (varíola dos macacos) se deu devido a descoberta inicial do vírus em macacos, no ano de 1958, por um laboratório dinamarquês. Mas esses animais não são apontados como causa da doença, suspeita-se de roedores da região florestal da África do Sul como os principais reservatórios do vírus. Saúde esclarece Até este momento, Barueri tem a confirmação de nove casos e 27 suspeitos de monkeypox. Para conter o vírus, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde também esclarece alguns pontos sobre a sua transmissibilidade e como prevenir-se. O que é a varíola dos macacos? Trata-se de uma doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus e família Poxviridae. Esse vírus é da mesma família da varíola humana.

Como se transmite A transmissão ocorre com a troca de fluídos corporais, seja pelo contato próximo e íntimo com a pessoa infectada e com lesão na pele. Esse contato pode ser pelo abraço, beijo, relações sexuais e secreções respiratórias. A transmissão também acontece por objetos, tecidos (roupas, toalhas, roupas de cama) e superfícies contaminadas. Como prevenir Entre as medidas de prevenção, recomenda-se o uso de máscara, evitar o contato íntimo ou sexual com pessoas suspeitas de estarem contaminadas ou com lesões na pele, assim como não compartilhar roupas de cama, toalhas, objetos de uso pessoal. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool 70° com frequência também é importante.

Sintomas Os sintomas incluem febre, dores musculares, cansaço, cefaleia, fraqueza, dores nas costas e aumento dos gânglios linfáticos (ínguas). De um a três dias após o início da febre, há o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca e em outras partes do corpo, como mãos, pés e na região íntima. Caso apareçam os sintomas, é necessário procurar atendimento médico imediatamente. A pessoa que teve contato com alguém contaminado ou com suspeita deve ser monitorada por 21 dias.

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