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Fatec desenvolve aplicativo para auxiliar combate à leishmaniose


Ao lado da Unesp, alunos e professores da Faculdade de Tecnologia de Araçatuba criam app que será usado por agentes de saúde do município

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O controle da leishmaniose visceral se tornou um desafio para a saúde pública na Região de Araçatuba. No início do ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses local intensificou as ações de prevenção e combate à doença, por conta da contaminação de quatro moradores logo no início de 2022. Esse número chamou a atenção, pois durante todo o ano anterior (2021), foram registrados apenas cinco casos em humanos.


Com o objetivo de auxiliar o trabalho dos agentes comunitários de saúde e orientar a população, estudantes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Araçatuba estão trabalhando em um aplicativo que ajuda no monitoramento da doença.


A ferramenta online está sendo desenvolvida em parceria com os alunos da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (FMVA), que integra a Universidade Estadual Paulista (Unesp), e conta com o apoio da Secretaria de Saúde de Araçatuba e do Centro de Controle de Zoonoses.


Silvana Betoldo, da Fatec Araçatuba, conta como está sendo essa experiência de colaborar com o projeto: “Estou realizando o sonho de ser reconhecida como desenvolvedora de sistemas e, ainda, ajudar toda a comunidade”.


A aluna está trabalhando no aplicativo ao lado dos colegas de turma Yanka Capristi, Guilherme Roldan e Paulo Morbeck, sob a supervisão dos professores Alexandre Marcelino da Silva e Euclides Teixeira Neto.


A iniciativa surgiu depois de encontros com representantes da Prefeitura, nos quais foi discutida a necessidade de apoio à Secretaria de Saúde de Araçatuba, que buscava uma forma de controlar e monitorar os casos da leishmaniose no município. Utilizar a tecnologia a serviço da saúde foi o que norteou o desenvolvimento de um aplicativo, que irá informatizar a coleta de dados, agilizando a tomada de decisões para o combate e controle da doença.


Silva, orientador do projeto, está entusiasmado e orgulhoso pelo fato de os alunos estarem participando do desenvolvimento do app, algo que vai ao encontro da filosofia da instituição: criar benefícios e soluções que auxiliem a população. “Como é uma produção longa, que transcende o tempo do aluno na faculdade, já temos uma lista de espera de interessados em fazer parte dessa iniciativa tão importante para Araçatuba e toda a comunidade”, conta o docente.


O objetivo é que o programa “Combait Leish” esteja disponível até julho de 2023 e, posteriormente, as informações serão compartilhas com toda a comunidade. Assim que estiver disponível para uso, o aplicativo poderá ser utilizado por outros municípios que tenham infraestrutura adequada para o funcionamento do software.

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Foto: Divulgação

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