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Itapevi: SES registra o primeiro caso de varíola dos macacos na região


Nesta quarta-feira, 29, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) em Itapevi. Ainda não há informações sobre o paciente.


Com este caso, já são 24 casos da Monkeypox confirmados no estado de São Paulo. Segundo o órgão, todos os pacientes tem boa evolução no quadro de saúde e estão sendo acompanhados pela Vigilância Epidemiológica.


Leia Nota encaminhada pela SES ao Portal Viva:


"SP tem 24 casos confirmados da Monkeypox, sendo 19 em São Paulo, dois em Indaiatuba, um em Itapevi, um em Santo André e outro em Vinhedo.

12 casos são importados, com histórico de viagem para a Europa. Outros 12 são autóctones, cujos vínculos não foram identificados até o momento e seguem em investigação.

Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado".


Prevenção contra a Monkeypox

- Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;

- Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.

- Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.


O que é, quais os sintomas e como prevenir


1- O que é a varíola dos macacos

A varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos – o que ocorre geralmente em regiões florestais da África Central e Ocidental. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus.

Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é autolimitada (que não exige tratamento).

A taxa de mortalidade de casos para o vírus da África Ocidental é de 1%, enquanto para o vírus da Bacia do Congo pode chegar a 10%. As crianças também estão em maior risco, e a varíola durante a gravidez pode levar a complicações, varíola congênita ou morte do bebê, aponta a OMS.


2- Quais os sintomas da doença

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.

Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas. Casos mais leves de varíola podem passar despercebidos e representar um risco de transmissão de pessoa para pessoa. É provável que haja pouca imunidade à infecção naqueles que viajam ou são expostos de outra forma, pois a doença endêmica geralmente é limitada a partes da África Ocidental e Central.


3- Como ocorre o contágio

A fonte de infecção nos casos relatados ainda não foi confirmada pela OMS. No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis.

O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias


Com informações do Instituto Butantan

Imagem: Reprodução

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