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Operação Nerthus mira organização que promove loteamento clandestino em Cotia


Gaeco e Polícia Militar Ambiental cumprem 15 mandados de prisão

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar Ambiental deflagram, nesta sexta-feira (24/6), a Operação Nerthus. A Operação teve início às 3h da manhã e visa desarticular uma organização criminosa que pratica crimes contra a lei de parcelamento do solo e contra o meio ambiente, além de corrupção ativa e passiva na região de Cotia.

Operação teve início por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira.


Promotores de Justiça, policiais civis e policiais militares estão cumprindo 15 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão. A Operação acontece em Cotia, Sumaré, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista, além da Capital. Dentre os presos estão um policial militar e um policial civil. Três secretários municipais de Cotia também são alvos de busca e apreensão.


A investigação A investigação teve origem com a Operação Fast Track, deflagrada em novembro de 2020, quando se identificou e desarticulou célula jurídica da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), denominada “Setor Universo”.

Com base nos elementos colhidos na investigação, também presidida pelo Gaeco, identificou-se uma organização criminosa que atua desde meados de 2018 no Parque das Nascentes, em Cotia.

De acordo com a apuração, o local apresenta grande relevância ambiental por abarcar 13 nascentes e respectivos cursos d´água. Trata-se de Área de Preservação Permanente (APP).


A região tem sido alvo da organização criminosa investigada, que passou a implantar loteamentos clandestinos. Para tanto, utiliza-se de mecanismos agressivos de desmonte ambiental, o assim denominado “correntão”. Além de gravemente lesivo à flora, a prática resulta em alta mortandade de animais, que não conseguem fugir.

Apurou-se, ainda, que o êxito da atividade criminosa depende da conivência e participação de agentes públicos e políticos, que ocorre por meio de atos de corrupção.


Com informações do MPSP e da Polícia Ambiental



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