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Segurança: Delegacias Eletrônicas de SP passam a registrar outros crimes


População poderá registrar remotamente roubos a residência e estabelecimento comercial e crimes contra o consumidor, entre outros

 

O Governador João Doria anunciou nesta terça-feira (24) que a Delegacia Eletrônica passará a registrar, a partir de quarta-feira (25), uma série de crimes que antes só podiam ser registrados presencialmente. Será possível notificar pela internet roubo ou furto a residência; roubo ou furto a estabelecimento comercial; crimes contra o consumidor; roubo ou furto de carga; ameaça; estelionato; entre outros. “O sistema da Polícia Civil do Estado de São Paulo registrará pela internet a quase totalidade das ocorrências policiais. A única exceção são ocorrências que dependem de coleta imediata de provas, como homicídios, latrocínios, estupros e violência doméstica”, disse Doria. As delegacias territoriais seguem funcionando normalmente, mas, em razão da disseminação da COVID-19, a Polícia Civil recomenda a utilização do modelo eletrônico para evitar aglomerações nos DPs e, assim, reduzir os riscos de contágio. A ampliação da Delegacia Eletrônica estava prevista para o segundo semestre, mas foi antecipada por causa da doença. A partir do registro feito pelo cidadão no portal, as ocorrências serão avaliadas pela Central Eletrônica de Polícia Judiciária da área do fato. O delegado responsável, assim que receber a notificação, fará o enquadramento da natureza do crime e adotará as medidas cabíveis, como entrar em contato com a vítima e providenciar as diligências e perícias necessárias. A vítima também vai receber mensagem por e-mail com as devidas requisições de perícia médico-legal, juntamente com uma cópia do Boletim de Ocorrência finalizado. A Delegacia Eletrônica pode ser acessada a partir de computadores, smartphones ou tablets, por meio do endereço eletrônico www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.


Outras medidas

O governador também anunciou que os detentos do sistema prisional de São Paulo passarão a partir desta quarta-feira (25) a fabricar máscaras para serem usadas na proteção ao coronavírus. “Deliberamos junto ao sistema prisional, comandado pelo coronel Nivaldo Restivo [secretário da SAP], que está aqui ao meu lado, a partir de amanhã aqueles que estão no sistema penitenciário vão produzir 320 mil máscaras de proteção contra o coronavírus. Serão 26 mil peças por dia nas fábricas adaptadas do sistema prisional de São Paulo, seguindo os critérios sanitários, os critérios de confecção para produção destas máscaras que terão um custo para o governo de São Paulo de R$ 0,80 por peça”, disse o governador. Durante a coletiva, Doria também informou que a doutora Helena Santo, Coordenadora de Imunologia da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, assume a coordenação do Centro de Contingência contra o Coronavírus, após David Uip contrair a doença e ter que ficar em isolamento. No entanto, o infectologista continua participando do grupo em reuniões pela internet.

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