Documentário “Cazuza: Boas Novas” estreia com imagens inéditas e bastidores emocionantes; veja o trailer
- Fau Barbosa
- 18 de jul.
- 2 min de leitura

A trajetória irreverente e apaixonada de um dos maiores ícones da música brasileira volta aos holofotes no documentário Cazuza: Boas Novas, que estreou nesta quinta-feira (17) nas principais salas de cinema do país. Com imagens inéditas e bastidores tocantes, o longa retrata os dois últimos anos da vida do cantor, um período marcado por garra, lucidez e amor à arte — mesmo diante da fragilidade física.
Dirigido por Nilo Romero, que foi baixista e parceiro musical de Cazuza desde a turnê do álbum Exagerado (1985), o filme costura registros raros, memórias pessoais e depoimentos comoventes de amigos e colegas de estrada. Estão no documentário nomes como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat, George Israel (Kid Abelha), Christiaan Oyens e o fotógrafo Flávio Colker.
Um dos pontos altos do documentário é o resgate da turnê do disco Ideologia (1988), dirigida por Ney Matogrosso, que revela um Cazuza desafiador, provocador e visceral no palco — mesmo enfrentando problemas de saúde. As gravações, em grande parte feitas por George Israel, trazem um olhar íntimo e sincero sobre o artista e o ser humano por trás do mito.
“O George filmava tudo. E por essa amizade tão próxima, consegui muito material inédito. O público vai conhecer o Cazuza de verdade: irônico, criativo e de uma força absurda”, afirma Romero.

Além dos palcos, o filme também mostra momentos de intimidade, descontração e companheirismo com amigos próximos. Um retrato sincero de alguém que, mesmo diante da finitude, não perdeu o brilho e a poesia.
Durante a pré-estreia no Rio de Janeiro, o cantor Léo Jaime resumiu o impacto da obra: “A trajetória do Cazuza se mistura com a minha. Ele faz uma falta tremenda. Pensar que já se passaram 35 anos da morte dele e ainda celebramos sua arte é algo que emociona.”
Cazuza: Boas Novas é um convite para reviver a intensidade de uma geração e celebrar a arte que segue pulsando em cada verso deixado por Cazuza.
Fonte: Agência Brasil



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