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Pirapora do Bom Jesus recebe maior operação de desassoreamento do rio Tietê, com retirada de 500 mil m³ de resíduos

Pirapora do Bom Jesus recebe maior operação de desassoreamento do rio Tietê, com retirada de 500 mil m³ de resíduos
Programa já retirou mais de 4 milhões de m³ de sedimentos em diversos trechos do rio, mas a frente em Pirapora é a maior operação realizada de uma só vez (Divulgação/ Governo de SP)

A Barragem de Pirapora do Bom Jesus, na Região Metropolitana de São Paulo, está passando pelo maior projeto de desassoreamento já realizado no estado. A obra prevê a remoção de mais de 500 mil m³ de resíduos, entre vegetação, detritos e terra acumulada no leito do rio, um volume inédito para uma única operação. Os investimentos somam R$ 74,5 milhões.


Rio Tietê

O desassoreamento do rio Tietê é uma das principais medidas de enfrentamento aos impactos ambientais e urbanos causados pelo acúmulo de resíduos. Além de ampliar a capacidade de escoamento da água, a iniciativa também busca reduzir o impacto do descarte irregular de lixo e evitar novos acúmulos de poluição, reduzindo riscos de alagamentos em municípios próximos e melhorando a qualidade da água na região.


Segundo o Governo do Estado, o Programa IntegraTietê já retirou 4,14 milhões de m³ de sedimentos dos rios Tietê, Pinheiros e dos piscinões da Região Metropolitana desde 2023. O volume equivale à carga de mais de 328 mil caminhões basculantes enfileirados, a distância de São Paulo até a capital da Argentina.


Nos últimos 32 meses, o investimento total ultrapassa R$ 728,8 milhões, sendo R$ 588,6 milhões destinados aos rios Tietê e Pinheiros e R$ 140,2 milhões para limpeza dos piscinões da Região Metropolitana.


Pirapora do Bom Jesus

A intervenção em Pirapora do Bom Jesus se destaca pelo volume concentrado de material a ser retirado em um só local, o que deve contribuir de forma significativa para a melhoria da vazão do rio e a prevenção de enchentes na região.


De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), o reservatório estava com cerca de 90% de assoreamento, comprometendo a capacidade de armazenamento e a eficiência da operação. Além do desassoreamento, estão previstas barreiras flutuantes no rio Tietê, para conter resíduos sólidos antes que cheguem à represa.


A secretária Natália Resende, que acompanhou os trabalhos nesta terça-feira (23), destacou que o projeto representa um passo importante para a modernização da infraestrutura hídrica paulista. “Investir em sistemas de água é investir em qualidade de vida, sustentabilidade e no futuro das próximas gerações”, afirmou.


A operação em Pirapora do Bom Jesus deve se estender pelos próximos meses, com acompanhamento de órgãos ambientais e de infraestrutura. A previsão é que a obra na barragem de Pirapora seja concluída até setembro de 2026.

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