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Policiais do DEIC prendem principal negociador de joias roubadas em São Paulo

Policiais do DEIC prendem principal negociador de joias roubadas em São Paulo
Operação Ouro Reverso apreendeu R$ 2,7 milhões em materiais preciosos. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em sete cidades, entre elas Barueri e Taboão da Serra

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam, nesta quarta-feira, 7, o principal negociador de ouro e joias furtadas e roubadas, da organização criminosa que era liderada pela ‘mainha do crime’, detida em fevereiro deste ano.


O suspeito, de 37 anos, foi alvo de um mandado de prisão temporária cumprido durante a Operação Ouro Reverso, que investiga a receptação e a lavagem de dinheiro de metais preciosos no estado de São Paulo.

O indiciado foi encontrado em Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana da capital, em posse de R$ 80 mil. De acordo com as investigações, ele atuava como “flecha” na organização criminosa, recebendo as joias provenientes do crime e vendendo de maneira rápida para lojas do centro da cidade, mantendo o fluxo da cadeia ilícita. 

"Para desarticular o crime organizado, é essencial atacarmos sua cadeia logística e asfixiá-lo financeiramente. O combate rigoroso à receptação é pilar fundamental dessa estratégia, pois desestimula a atividade criminosa ao reduzir a lucratividade e, assim, enfrentar a reincidência", disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.


Mandados de busca e apreensão

Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em sete cidades, entre elas Barueri (bairro Parque Imperial) e Taboão da Serra (no Jardim Oliveira).


Também foram cumpridos mandados em Guarulhos, Mairiporã, Mogi das Cruzes e Ferraz de Vasconcelos, em Campinas, e em bairros da capital paulista como Cambuci, Sé, Aclimação, Jardim Paulista, Vila Carrão e Vila Jacuí.


Além do detido, mais dez pessoas e 11 empresas são investigadas no esquema ilícito. Celulares e dispositivos eletrônicos também foram apreendidos e ajudarão na continuidade das investigações. O preso poderá responder por crimes de receptação e organização criminosa.


Ouro

A operação, coordenada pela 3ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), apreendeu cerca de R$ 2,7 milhões em ouro e joias, além de R$ 157 mil em espécie. Três lojas clandestinas utilizadas para derretimento dos materiais preciosos tiveram o CNPJ cassado.

“O valor do ouro está aumentando e é mais rápido repassar ao mercado ilícito do que um celular, por exemplo. Então nosso trabalho é impedir essa compra desenfreada do ouro sem lastro que fomenta a prática de furtos e roubos de alianças no estado”, disse o delegado Fernando David, da 3ª Delegacia da DIG.


As lojas na qual o indiciado comercializava o ouro foram alvo dos mandados de busca. Em um desses estabelecimentos, localizado no centro de São Paulo, foram encontradas 12 alianças intactas. O material é analisado pelo Deic, que tenta localizar as pessoas que tiveram o pertence roubado.

Quem foi vítima da quadrilha também pode procurar a delegacia para reconhecer o objeto
Quem foi vítima da quadrilha também pode procurar a delegacia para reconhecer o objeto

A operação contou com a participação da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado, que atua nas verificações de regularidades cadastrais e análise de documentos fiscais relacionados às atividades dos investigados, e também com avaliadores do setor de penhor da Caixa Econômica Federal, que acompanharam os trabalhos para auxiliar na identificação e qualificação técnica dos bens apreendidos.


Mainha do crime

A mulher conhecida como “mainha do crime” foi presa em 18 de fevereiro em Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Ela é apontada como financiadora de crimes de roubos na cidade.


Segundo as investigações, ela fornecia armamento para os criminosos e comprava objetos provenientes de roubos. Ela seria a líder da quadrilha que comete os crimes com o uso de motocicletas em várias regiões da capital paulista.


A indiciada já tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma de fogo e receptação.


Da SSP/SP

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