Projeto Nova Raposo: Palestra na AETEC detalha obras, pedágios e impacto em Cotia
- Fau Barbosa
- 24 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de jul.

No último dia 18 de julho, a AETEC (Associação dos Engenheiros e Técnicos de Cotia) promoveu uma palestra com a engenheira Raquel França Carneiro, conselheira da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). A palestra aconteceu durante o tradicional Almoço dos Profissionais promovido pela entidade.
O tema foi o Projeto Nova Raposo — conjunto de intervenções que impactará diretamente Cotia e cidades vizinhas.
Confira os principais trechos do encontro, destacados pelo Site da Granja:
Mestre em Planejamento e Operação de Sistemas de Transportes pela USP e ex-diretora da Companhia Paulista de Parcerias, Raquel destacou que o projeto visa melhorar a segurança viária, com obras previstas até novembro de 2026, início da execução no terceiro ano do contrato e conclusão em Cotia no sétimo ano.
Pedágios, Marginais e Transporte
A cobrança de pedágios na Raposo Tavares só acontecerá após a finalização de todas as intervenções.
Raquel disse que serão usados pórticos eletrônicos, com cobrança proporcional por trecho percorrido. Isso permitiria, por exemplo, a redução de tarifa para quem circula em curtas distâncias. A engenheira também comentou o caso de Caucaia do Alto, onde moradores poderiam ser isentos se o município solicitar à Artesp a configuração de pórticos inteligentes, que identifiquem deslocamentos locais.
A especialista ainda explicou que os R$ 2 bilhões da outorga pagos pela concessionária ficarão integralmente no projeto — o que é inédito — e que as marginais da rodovia serão construídas pelo Estado, mas a gestão será transferida aos municípios.
Outro ponto abordado foi o transporte coletivo: o projeto não prevê ampliação da capacidade para fluxo futuro, mas sim a eliminação de paradas de ônibus dentro da rodovia, com possibilidade de uso das marginais para BRTs ou faixas exclusivas de ônibus, a depender das prefeituras.
Em relação ao trecho Cotia–Embu, a diretora informou que ainda não há traçado definido, e que a CETESB condiciona a viabilidade à aprovação de um estudo de impacto ambiental.
Raquel frisou que o projeto não resolve sozinho a mobilidade em Cotia e que a Linha 22 do metrô será fundamental para isso no futuro.
A representante da Artesp frisou que o projeto segue em fase aberta para participação popular. Sugestões e propostas podem ser enviadas para o email protocolo@artesp.sp.gov.br, e acompanhar com número de protocolo.



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