Soltar balão é crime ambiental e pode colocar em risco a vida das pessoas
Durante Operação Rodovia mais Segura, Policiais Militares Ambientais visualizaram um balão no ar - às margens da Rodovia BR 116.
O balão passou a ser monitorado pela equipe até a sua queda em uma fazenda próxima da Rodovia.
A equipe se dirigiu ao local, em Itapecerica da Serra, onde realizou a apreensão do balão, removendo-o à base do 3º Pelotão para destruição.
Soltar balão é crime
Apesar de parecer uma prática inofensiva, soltar balão artesanal e não tripulado é perigoso e é considerado crime ambiental. A prática pode provocar incêndios em florestas e em áreas urbanas como casas, escolas e hospitais, além de colocar em risco a vida das pessoas.
Na aviação, o risco é ainda maior. Os balões podem colidir com aeronaves, enroscar nas turbinas dos aviões, provocar incêndios ou até mesmo cair na pista sobre aeronaves em abastecimento. O choque de um balão de 50 quilos contra um avião voando a 450km/h gera uma força de até 100 toneladas.
Conforme o Artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98 e o Decreto 3.179/99, que a regulamentou), fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios tanto florestais quanto urbanos tem pena de um a três anos de prisão ou multa. Incorre ainda na mesma pena quem, de alguma forma, concorre para a prática do crime ou deixa de impedir ou evitá-la.
Atendeu a ocorrência a viatura A-01226 da Polícia Ambiental, Cb PM Almir e Cb PM Passos.
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