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TCESP lança ‘Violentômetro’ para identificar sinais de violência contra a mulher e prevenir feminicídios

Atualizado: há 3 dias

TCESP lança ‘Violentômetro’ para identificar sinais de violência contra a mulher e prevenir feminicídios
Ferramenta, criada pela Ouvidoria das Mulheres do Tribunal de Contas de SP, ajuda a reconhecer abusos sutis e graves, reforçando a prevenção e o combate à violência doméstica

"Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social” — (Artigo 2º da Lei Maria da Penha – Lei nº 11.340/2006).


Mesmo com esses direitos garantidos, a violência contra a mulher segue crescendo no Brasil. Segundo o Atlas da Violência 2025 (IPEA), 65% das vítimas de violência são mulheres e, em 64,3% dos casos, a agressão acontece dentro de casa.


Para alertar e prevenir antes que o pior aconteça, o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), por meio da Ouvidoria das Mulheres, lançou sua versão do ‘Violentômetro’ — uma escala visual que mostra desde sinais sutis de abuso até as formas mais graves de violência.


Frases aparentemente inofensivas como “Ele tem ciúmes, mas só um pouco”, “Essa roupa não combina com você” ou atitudes como mexer no celular e documentos da parceira podem ser, na verdade, formas de intimidação, humilhação e controle. O Violentômetro alerta para essas situações e incentiva que as vítimas busquem ajuda.


Como funciona o Violentômetro

Criado no México há 16 anos e adotado em vários países, o Violentômetro apresenta uma escala crescente de abusos:

  • Violência verbal e emocional: piadas ofensivas, ciúme excessivo, controle, humilhações.

  • Violência psicológica e patrimonial: manipulação, ameaças, destruição de objetos, retenção de documentos.

  • Violência física e sexual: agressões, estupro, coerção sexual.

  • Feminicídio: o estágio mais extremo e irreversível.


Durante a campanha Agosto Lilás, o TCESP distribuirá o Violentômetro em banners, marcadores de páginas e adesivos — inclusive já instalados em banheiros femininos — para ampliar o alcance da informação e facilitar o reconhecimento precoce da violência.


Com a iniciativa, a Corte de Contas paulista reforça um recado essencial: “Quem ama, respeita. O amor não dói, não machuca, não controla e não ameaça.”


📥 O material do Violentômetro pode ser baixado no site da Ouvidoria das Mulheres do TCESP: tce.sp.gov.br/violencia-domestica

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