Muralha Paulista inicia nova fase de cadastro de câmeras de pessoas físicas e jurídicas
- Fau Barbosa
- 16 de set.
- 2 min de leitura

O programa Muralha Paulista, do Governo de São Paulo, entrou em uma nova fase de expansão e agora permite que moradores e comerciantes cadastrem suas câmeras de segurança particulares para integrar o sistema de monitoramento policial em tempo real. A novidade promete reforçar ainda mais o combate ao crime em todo o estado, especialmente por meio de tecnologia de reconhecimento facial, leitura de placas e alertas automáticos.
Presente em mais de 200 municípios, o programa vem sendo um dos principais responsáveis pela queda nos índices criminais em diversas regiões do estado, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Como funciona a integração de câmeras particulares ao Muralha Paulista?
Para participar, basta que o interessado acesse o site www.portaldaseguranca.sp.gov.br/login, faça o login com a conta Gov.br e preencha os dados do equipamento. As câmeras precisam estar voltadas para espaços públicos, como ruas e calçadas.
As imagens captadas passam a integrar o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e podem ser usadas para:
Localizar veículos roubados ou furtados
Prender foragidos da Justiça
Encontrar pessoas desaparecidas
Antecipar ações policiais em ocorrências em andamento
Segurança e privacidade garantidas
O sistema opera em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), com acesso restrito aos profissionais autorizados da segurança pública. Os voluntários devem assinar um termo de adesão que formaliza o uso das imagens para fins de segurança.
Além disso, a SSP fornece adesivos e placas de sinalização para que as áreas monitoradas informem que estão conectadas à Muralha Paulista, o que também atua como forma de prevenção e dissuasão de crimes.
Resultados: milhares de alertas e redução de crimes
Somente em agosto de 2025, o sistema gerou 180 mil alertas de veículos com queixas de roubo. A infraestrutura do programa já conta com:
14 mil leitores de placas
5 mil câmeras com reconhecimento facial
17 mil câmeras de monitoramento em tempo real
“Com a integração, o policial já sabe o que está acontecendo antes de chegar à ocorrência”, destacou Rodrigo Vilardi, coordenador do CICC, em entrevista ao programa SP em 3, 2, 1.